quinta-feira, junho 29, 2006

E já agora....

...convém recordar o Michael Paré (lindooooo) e a Diane Lane.



Momento Rádio Clube Português III

1984, Banda sonora desse grande filme "Streets of Fire" que eu devorei n vezes assim que o meu pai comprou um vídeo beta.

Lying in your bed and on a Saturday night
You're sweatin' buckets and it's not even hot
But your brain has got the message
And it's sending it out
To every nerve and every muscle you've got

You've got so many dreams
That you don't know where to put 'em
So you'd better turn a few of 'em loose
Your body's got a feeling that it's starting to rust
You'd better rev it up and put it to use

And I don't know how I ever thought that I could make it all alone
When you only make it better
And it better be tonight
And we'll fly away on those angel wings of chrome in your daddy's car
Waiting there for you tonight
I'll be there for you tonight

Even if you don't have anywhere to go
You go down on the pedal and you're ready to roll
And even if you don't have anywhere to go
You go down on the pedal and you're ready to roll
And your speed
Is all you'll ever need
All you'll ever need to know
Darlin', Darlin'-

You and me we're goin' nowhere slowly
And we've gotta get away from the past
There's nothin' wrong with goin' nowhere, baby
But we should be goin' nowhere fast

Everybody's goin' nowhere slowly
They're only fighting for the chance to be last
There's nothin' wrong with goin' nowhere, baby
But we should be goin' nowhere fast
It's so much better goin' nowhere fast

Ah...

Stalkin' in the shadows by the light of the moon
It's like a prison and the night is a cell
Goin' anywhere has gotta be heaven tonight
'Cause stayin' here has gotta be hell
Dyin' in the city like a fire on the water
Let's go runnin' on the back of the wind
There's gotta be some action on the face of the earth
And I've gotta see your face once again

And I don't know where I ever got the bright idea that I was cool
So alone and independent
But I'm depending on you now
And you'll always be the only thing that I just can't be without
And I'm out for you tonight
I'm comin' out for you tonight

Even if you don't have anywhere to go
You go down on the pedal and you're ready to roll (ready to roll)
Even if you don't have anywhere to go
You go down on the pedal and you're ready to roll
And your speed
Is all you'll ever need
All you'll ever need to know
Darlin', Darlin'-

You and me we're goin' nowhere slowly
And we've gotta get away from the past
There's nothin' wrong with goin' nowhere, baby
But we should be goin' nowhere fast

Everybody's goin' nowhere slowly
They're only fighting for the chance to be last
There's nothin' wrong with goin' nowhere, baby
But we should be goin' nowhere fast
It's so much better goin' nowhere fast

Godspeed
Godspeed
Godspeed
Speed us away!

Godspeed
Godspeed
Godspeed
Speed us away!

Godspeed
Godspeed
Godspeed
Speed us away!

(We're goin' nowhere fast!)

(Ah...)

Fire Inc. - Nowhere Fast

segunda-feira, junho 26, 2006

Grandes Bruxas!





As bruxas actuais são muito dissimuladas! Pelo menos a Maga e a Min mostram a "raça" ;)

terça-feira, junho 20, 2006

"X"

O “X” não era mais que um esconderijo numa pequena encosta da avenida paralela à minha rua. Tinha uns arbustos e no cimo da encosta havia uma vedação a separá-la dos quintais que haviam por detrás dos prédios e um dia, quando passávamos a pé pela avenida, para colher azedas, demos conta de que aquele seria o “espaço” ideal para as meninas se reunirem. Foi então que eu, a Liliana e a Patrícia, decidimos baptizar o local com o invulgar nome de X.

Aquele lugar era perigoso. Ficava próximo da avenida, os quintais estavam desertos ao fim de semana e se nos acontecesse alguma coisa, nem com gritos nos ouviam. Mas era o nosso esconderijo. Não dava para jogar à apanhada. Não dava para as escondidas porque a encosta era bastante íngreme, não dava mesmo para nada. Era mesmo só para o “stick around” ou o “hang out”. Não se falava sobre nada. Era mesmo só porque era o nosso esconderijo. E fazer disso segredo era o máximo. Uma das vezes, na maioria delas ao Sábado, estava eu e a Liliana a colher azedas quando a maluca da Patrícia resolve trepar a encosta para ver se conseguia entrar nos quintais. Nem 5 minutos passaram quando a Patrícia sobrevoou literalmente as nossas cabeças e estatelou-se na avenida. Partiu-se toda. Tinha visto uma cobra. Uma cobra muito grande. A Liliana foi ver. Não era uma cobra. Era uma peúga velha. Ainda hoje, se nos virmos, gozamos com ela por causa da peúga.

Entretanto fiz 10 anos. Elas eram um ano mais velhas que eu. Começaram a jogar ao bate-pé. E nada melhor do que jogar no “X”. Assim ninguém iria contar aos pais. Os putos ranhosos começaram a frequentar o dito local. Honestamente, odiava o jogo. E acabaram por gozar comigo por isso. Costumavam dizer: se disseres a palavra “linguado” ao pé da Camélia, dá-lhe 1 minuto e nunca mais a vês!!!

Era verdade. Deve ter sido fruto da má experiência que tive da primeira vez que joguei. Só conseguia associar aquela boca a uma lula gigante, uma ventosa ou um desentupidor de lavatórios. Juro. E aquilo parecia-me tão medonho que eu dizia sempre: a minha mãe está a chamar-me. E zumba!!! Pirava-me dali. É que nem olhava para trás. Os anos passaram, e se jogasse ao bate-pé, levava só com o beijo na cara ou um aperto de mão. Foi nesta altura que descobri as maravilhas do skate. E que andava sempre de fato de treino e ténis de marca. Parecia um puto (depois com 15 anos parecia uma matrona de 30, com os chumaços, a popa, as mini-saias de veludo/pele de pêssego e as camisolas angorá estampadas. Agora, com 30 pareço uma pita de 15, mas isso agora não interessa nada, antes pita que matrona).

Entretanto, o “X” deixou de ter aquela magia de esconderijo de miúdas. Já toda a gente conhecia aquilo. Acho que passei a ir lá uma vez por mês. Depois nem isso. Estavam sempre casais por lá. Nos dias de hoje, tinha feito daquilo um negócio: Camélia’s Rendez-Vous ou “Batam o pé aqui”, este último mais adequado à freguesia. Nem as obras para a Expo destruíram o “X”. Sempre que vou aos meus pais, dou uma espreitadela, mas sempre dentro do meu carro, pois se na altura aquilo já era perigoso, nos dias de hoje então...ainda me saltava de lá uma peúga turca!! Medo!

sexta-feira, junho 16, 2006

Ai quem me dera...

...ser como o Plastic Man, apesar de gostar muito mais do seu amigo Hulla-Hulla! Nunca traria o carro para o trabalho. Em casa, esticava o braço e voilá!!! Com um "piqueno" impulso, já estava no escritório!



Eh eh eh, e nas reuniões: quantos são? Quantos são? Não tenho medo de ninguém :P

quinta-feira, junho 08, 2006

Grandes Malhas

Estava a passear pela blogosfera, arranjando coragem para mais um dia de trabalho e encontrei isto. Tenho o segundo LP, o La Verité, e neste momento o Never Again invadiu-me a cabeça. Logo à noite vou passar na minha mãe para ouvir o abençoado disco na velha Pioneer. Acho que também vou dar uma voltinha nas cassetes de cartucho (ou cartão) que o meu pai tem por lá.

Huummm, acho que hoje vou ficar a dormir nos meus pais :)

quarta-feira, junho 07, 2006

Quantos Queres

Quem se lembra do "Quantos Queres"? Na escola primária fazia n Quantos Queres. Pegava num quadrado de papel, dobrava em várias partes, mas sempre em forma de quadrado, até que ficavam 4 triângulos isósceles em dobra por cima do quadrado e em cada metade do triângulo (que fazia um triângulo rectângulo), escrevia uma coisa absurda. No total eram 8 coisas absurdas em 8 cores diferentes. Depois aquilo transformava-se numa espécie de cubo, onde eu inseria os dedos e perguntava aos colegas: quantos queres?

Mexia os dedos no número de vezes pedido, depois escolhiam uma cor e o resultado podia ser: és um sapo, um caracol com ranho, um bufo ou algo assim bem nojento (nojento para um puto/miúda de 6-7 anos) e depois ficávamos a rir todos feitos parvos. Vou fazer um agora. Mas os nomes vão ser bem piores. BEM PIORES!!!

segunda-feira, junho 05, 2006

Momento Rádio Clube Português II

Alphaville, 1982

Lets dance in style, lets dance for a while
Heaven can wait were only watching the skies
Hoping for the best but expecting the worst
Are you going to drop the bomb or not?

Let us die young or let us live forever
We dont have the power but we never say never
Sitting in a sandpit, life is a short trip
The musics for the sad men

Can you imagine when this race is won
Turn our golden faces into the sun
Praising our leaders were getting in tune
The musics played by the madmen

Forever young, I want to be forever young
Do you really want to live forever, forever and ever

Some are like water, some are like the heat
Some are a melody and some are the beat
Sooner or later they all will be gone
Why dont they stay young

Its so hard to get old without a cause
I dont want to perish like a fading horse
Youth is like diamonds in the sun
And dimonds are forever

So many adventures couldnt happen today
So many songs we forgot to play
So many dreams are swinging out of the blue
We let them come true


Ai ai...e depois em 1989 o filme "Listen to me" (não me recordo do título em português), tinha esta música como parte da banda sonora. Já agora, que é feito do protagonista do filme, o Kirk Cameron? Eu até gostava do moço

sexta-feira, junho 02, 2006

Ah pois é!

Eu ainda sou do tempo em que ir para a praia significava colocar o adesivo durante uns dias. Quando retirado, caso não houvesse qualquer reacção alérgica, tinha sinal verde para começar a desfrutar a época balnear.

Assim que a minha mãe me levava à farmácia para colocar o adesivo eu já sabia que no fim de semana seguinte ía para a praia! YEEEEEIIII.

quinta-feira, junho 01, 2006

Camélia na natação

Sem ser de todo uma homenagem à Anita e às suas aventuras cujos livros, desde a “Anita em Viagem” até à “Anita Mamã” guardo religiosamente, este “Camélia na natação” é apenas um breve texto sobre alguém – EU – que decidiu aprender a nadar aos 20 anos e já que hoje abriu oficialmente a época balnear, este relato encaixa aqui que “nem ginjas” (por acaso já bebia uma ginjinha com elas ali no Rossio...ai ai).

Até à idade em questão, o meu corpinho viveu na ignorância de uma braçada e de um mergulho sem ter a mão a pressionar o nariz. Enquanto petiz, fugia a sete pés do mar, rios e piscinas. Lembro-me dos tempos em que ía com os meus pais passar fins de semana à Costa de Caparica para casa (clandestina) de uns amigos, e ficava-me pela beirinha do mar, numa qualquer pocinha de xixi ou a pular ondinhas. Detestava quando os meus pais encetavam uma verdadeira perseguição com um balde cheio de água porque achavam que de cabeça molhada eu devia sentir-me melhor. Perseguição, porque eu corria que nem doida assim que os via com o dito balde na mão. O melhor da Costa para mim era andar às cavalitas do meu pai ou do Jorge Coelho (que era jogador de basquete no Estrelas da Avenida....que cagona que eu sou) à noite, pela Rua dos Pescadores. Ricos tempos.

Depois veio a adolescência e eu ainda sem saber nadar. Ora isto significava o degredo para quem começa a querer arranjar namorados e dar um pouco nas vistas. Consegui dar nas vistas. Primeiro, porque quando tentava boiar, o meu rabo ficava literalmente ancorado na areia e só se viam pés, braços e a cabeça no ar a tentar não engolir pirolitos. Segundo, porque cada vez que mergulhava, ou batia com a testa na areia ou então caía de chapão o que, como devem calcular, é extremamente doloroso para quem mergulha com água pelos joelhos. Terceiro, porque quando o mar estava agitado eu era literalmente atirada borda fora, borda fora do mar e borda fora eeerrr do biquini (aquelas ondas de chapão no rabo eram terríveis). Lá aceitei o meu destino e optei por dar nas vistas nas matinés do Crazy Nights e do Loucuras. Mas os meus pais nunca me deixaram ir. Só às festas do liceu e..e...

Alcançados os 20 anos de idade, a trabalhar de dia e com a faculdade nas lides nocturnas, eis que tomei a decisão de ir para a natação. Já estava farta de fazer más figuras. E lá fui eu, para uma piscina municipal perto do meu local de trabalho. Como tinha duas horas de almoço, podia aproveitar. Eu era a benjamim da turma. Quando cheguei à piscina fiquei toda contente porque as minhas colegas eram senhoras entre os 60 e 80 anos. E eu pensei: isto está no papo. Aqui vou ser a melhor aluna. Melhor aluna uma gaita!!! As velhotas tinham uma agilidade brutal. Então a nadar de costas. Meu Deus!! A meio da piscina já estava eu quase a afogar-me e elas a ultrapassarem-me em grande velocidade. Quando a nossa professora ensinou crawl (ou seria mariposa?), eu pensei que morria. Lembro-me das preciosas instruções, que não segui: dão uma braçada, depois outra e depois vêem à superfície e respiram pela boca.

Dei uma braçada, depois outra e respirei pela boca, mas só depois é que vim às superfície. Senti que tinha engolido meia piscina. A D. Hortência, uma velhota com uma toca toda florida, só olhou para mim e disse: ai filha que nojo. A gente aqui com os nossos genitais e você bebeu essa água toda...ca rico apoio oh D. Hortência!!! Já nem fiz mais nada naquela aula. Fiquei duas horas a ver nublado e cada vez que respirava cheirava-me a lixívia. Só estive lá 6 meses. As velhotas eram muito à frente.

Hoje já dou mergulhos sem ter a mão no nariz, mas não consigo evitar os chapões. Aguento-me bem a nadar de costas, mas de bruços não saio do mesmo sítio. Os pirolitos mantêm-se frequentes e de vez em quando, mas só de vez em quando, coloco-me de cócoras e dou aos bracinhos. Ao longe parece que estou a nadar. É só estilo.

Eu e a nhamana

O dia da criança connosco é assim!



Eu e a nhamana...a bombar há 13 anos ;)
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