quarta-feira, fevereiro 28, 2007

E porque não comentei nada em Fevereiro

Queria apenas partilhar algumas das inúmeras fantasias que usei na infância e na adolescência aquando as festividades carnavalescas. Isto porque, lá na minha rua, havia sempre bailarico com direito a enterro do bacalhau e tudo. A saber:

- Enfermeira - tinha 6 anos, e nesse Carnaval "ardia" em febre. Nada mais irónico;

- Bébé - 7 anos. Dois tótós, uma chucha e o bibe do infantário. Hoje penso porque diabo um bébé tem dois tótós;

- Palhaço - 8 anos. Devo salientar que foi das poucas fantasias/máscaras que me "assentavam que nem uma luva" (claro);

- Cigana - 9 anos. Fiquei horrorosa! Nunca tive pinta de lela. As ciganas têm um ar selvagem. Eu parecia um anjinho com cabelos crespos;

- Beiças pintadas - 10 anos. Pintei as beiçolas e fui p/rua atirar balões de água e farinha. Mas atenção: o batom era rosa shock :P ;

- Velho/Idoso - 11 anos. Como o rapaz que eu gostava na altura - o Rui, mais conhecido pelo 5 tostões - andava mascarado de velha, eu fui p/casa vestir a roupa do meu pai e encher o cabelo de pó de talco para fazer par com ele. Não fiz par. Fiz figura de ursa;

- Adolescente com o pito aos saltos - 12 aos 15 anos, sem interrupções por causa da porcaria da paixão platónica por aquele a quem já dediquei o post da "Pancada". Não me mascarei, apenas ía p/os bailes para observá-lo ao longe e quiçá, conseguir dançar um slow com ele. Nunca aconteceu (claro);

Entretanto deixaram de fazer bailes lá na rua e eu também deixei de ligar ao Carnaval, ou melhor, fui obrigada a ignorar esta festividade já que ninguém do meu grupo de amigos achava graça a fazer figuras parvas durante alguns dias, até que "encontrei" aquele que hoje partilha a vida comigo: o meu esposo.

Embora não houvesse traje a rigor, comemorávamos sempre o Carnaval. Entretanto, quando fomos a Nova Iorque (já casados) pela altura do Halloween, trouxemos umas fantasias baris: bruxa das teias de aranha e Hannibal Lecter. No Carnaval seguinte, eu fui de bruxa, ele de prostituta. A máscara do aníbal ficou em casa por parecer-nos demasiado simplória :D. No ano seguinte, fomos fieis às máscaras em questão e só este ano, dado o tamanho da minha pança (podia mascarar-me de microondas ou de kinder, mas pronto), cessámos os festejos.

A ver o que faremos no ano que vem....
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