sexta-feira, novembro 14, 2008

Que me lembre

Há 25 anos atrás, as pizzas eram exclusivas de restaurantes italianos e os hamburgueres eram uma fina iguaria apenas disponível no Abracadabra, "burgueria" cor de laranja na Rua Portas de Sto Antão (ñ me recorda o nome) e snacks-bar da Caparica.

Jantar ou almoçar fora era um acontecimento e não uma quase rotina e era "finesse" passar Reveillons em restaurantes. Ou ir comer uma sardinhada à Feira Popular.

Os Centros Comerciais eram bem mais pequenos e fazer compras na Baixa de Lisboa é que era in (para mim, continua a ser).

De maneiras que por ora, que me lembre, era isto.

quinta-feira, setembro 18, 2008

sexta-feira, setembro 12, 2008

Viagem de Finalistas

Ontem, ao telefone com uma ex-colega de faculdade mas grande amiga, revivemos os momentos mais parvos da nossa viagem de finalistas. Antes de relatar algumas situações, convém adiantar que a minha viagem não foi para nenhuma ilha paradisíaca com vista a grandes bebedeiras e festarolas, mas sim para Londres. E fomos apenas 4 (3 moças, um moço). O resto da turma também se dividiu: as pindéricas foram p/Brasil e a party people foi para Cuba.

Foram 5 dias. De Quarta a Domingo. Foram bestiais. No início, na chegada a Gatewick, houve alguma desilusão porque achámos tudo muito escuro e triste, como se estivéssemos perante um retrato da Revolução Industrial. Aquelas fábricas em tijolo escurecido lembrava se teríamos feito a melhor escolha. Quando chegámos, de comboio à estação de Victoria, estávamos completamente enganados.

Para contactar-nos, só a Sofia tinha telemovel. Os nossos pais ligavam para lá e depois rachávamos a conta do rooming. Bom, despesas e trajectos combinados, lá começámos a nossa incursão por Londres. Não vou fazer aqui nenhuma reportagem sobre Londres, vou só destacar algumas situações típicas (ou não), de quem viaja:

- Prisão de Ventre
Eu, o Mike e a Lilas tínhamos bastante dificuldade em obrar (é que vai mesmo este termo). Já a Sofia, cada sítio, cada wc. Na véspera de regresso a Portugal, Sábado, a "coisa" estava mesmo a ficar feia, à excepção da Sofia que se tinha tornado amiga íntima das sanitas. De manhã, no elevador do Madame Tussaud's atira a Lilas:
- Epá tenho de me peidar! Tenho de me peidar! EU NÃO AGUENTO!!!
E nós:
- Oh Lilas, olha que a malta percebe o que estás a dizer (os olhares horrorizados dos outros visitantes transpareciam a angústia de levar com um peido de 3 dias).
- Opá não quero saber.
E cagou-se. E saíu do elevador. E toda a gente saíu. Uns riam, outros mostravam-se incomodados. Mas piraram-se todos. E eu e o Mike com a tripa a fervilhar.

Durante a tarde, na visita ao Museu de História Natural:
- Olha, bute ali experimentar o simulador de sismos.
- Bute lá.
Durante a simulação, a Lilas torna à carga:
- Epá tenho de me peidar. Esta torpidação está a dar-me voltas à tripa. EU TENHO DE AMANDAR UM PEIDO SENÃO ARREBENTO!! (Foram mesmo estes os termos).
- Eu e a Sofia saltámos logo p/fora do simulador. O Mike não conseguia mexer-se de tanto rir.

No final do dia, tivémos de fazer uma espécie de rendição: enquanto um tentava concentrar-se no WC para limpar a tripa, os outros davam uma volta ao quarteirão. Isto para evitar o gozo de ouvir a malta a desfazer-se na sanita. E a Lilas lá acalmou também.

- Dormir pouco
Para aproveitar a estadia ao máximo, pouco se dormiu durante aqueles 5 dias, o que fez aumentar o nível de irritabilidade entre os 4. O Mike e a Lilas eram os guias, de mapa na mão à pesca do trajecto definido. Eu e a Sofia seguíamos atrás, a cuscar as casas dos londrinos (as casas em caves não têm privacidade nenhuma). No Sábado à noite (Sábado foi o culminar de tanta coisa, apre) lembrei-me de ver o mapa e servir de guia. A Lilas não gostou (e com razão, vem agora esta gaja ao fim destes dias todos, armar-se em parva) e começámos numa valente discussão e a chorar (sim, a chorar, gajas que não dormem nem cagam, é no que dá) em pleno Covent Garden. Até que passa um velho narso e quebra o gelo: AAAAAAHHHHH SHUT UP!!!! Ficou tudo bem, às gargalhadas.

- Contar os tostões
Para poupar as libras, que em Londres é tudo caro, fizemos apenas uma refeição fora do hotel, mas sempre fast-food. Ao pequeno-almoço, sacávamos pão, queijo e compotas para dentro da mochila, para repartirmos à noite no quarto.

Foi uma viagem e tanto, com muita coisa ainda para contar (a Lilas a gritar no metro que ía colocar as cuecas usadas no topo do saco de viagem para não ser revistada, por exemplo). Para tudo isto, tivemos a ajuda da faculdade que contribuiu com algum dinheiro para a viagem, dos pais e dos trocos que a malta amealhava (no meu caso, já trabalhava). Na viagem para Londres, já reparávamos como a juventude mudava: nós estávamos no final de curso para enfrentar o mercado de trabalho, a vida a "sério". No mesmo avião estavam putos do 12º ano também numa viagem de finalistas. E nós só pensámos:
- Fuod*-**, onde é que nós, há 5/6 anos atrás tínhamos autorização p/isto?

Ah, outra coisa: em Londres passei sempre por gajo, ou melhor, por rapazote (yes lad, they told me). Quando vi as fotos e reparei melhor no meu corte de cabelo, percebi porquê.

China Beach

O que eu gostava desta série!!! Bem catita in deed ;)

quinta-feira, setembro 11, 2008

New Order - True Faith

Mais uma a trazer saudade. A primeira vez que ouvi foi como banda sonora do "Nova Iorque fora d'horas" onde o Michael J. Fox desempenhava um papel "sério".

quarta-feira, setembro 10, 2008

KISS I WAS MADE FOR LOVING YOU

Quando ainda era moda exibir fartas peitaças peludas!! Anyway, grande malha :D

sábado, agosto 16, 2008

joy - touch by touch 1987

Olha olha...que só malembra feiras :)

quinta-feira, julho 03, 2008

Apre!!!

Já nem os escaldões são iguais!!!

sexta-feira, março 14, 2008

O Banco dos palermas

Esta semana, na Prova Oral, fizeram uma pequena abordagem ao banco dos palermas e às figuras que a malta faz quando neles se senta, sendo que também eu fiz grandes figuraças no tempo dos autocarros laranja. A saber:

- Sentada de costas para o motorista, à minha frente um senhor, com a cabeça encostada ao vidro, ressonava e babava até que lhe cai em cima o rôlo do estore. Como não conseguia conter o riso, olhei para o resto das pessoas que estavam nos bancos mais atrás e ri-me desalmadamente fingindo que conhecia alguém que supostamente estaria sentado nesses bancos, ou seja, para não parecer que me estava a rir sozinha, dei uma "ah e tal, já viste isto, ah ah ah ah, pois é, ah ah ah". Até acenei e tudo. Sim, pensaram que fosse maluca porque ficaram a olhar uns p/outros a pensar para quem é que eu estaria a falar;

- Numa travagem brusca, aterrei de joelhos e enfiei a cabeça no meio da pernas do rapaz à minha frente que tratou logo de dizer-me que o acidente não tinha importância. CLARO!!

- Em pé, a aguardar que vagasse um lugar, dei por mim sentada ao colo de um velho casparoso por causa de uma manobra do condutor;

- De Marvila à Praça do Comércio, no 59, o trajecto era feito por estradas bem estreitas, esburacadas e de curvas apertadas. Cada vez que me tentava sentar nesses bancos, fazia autênticas sessões de Pinball.

Fora dos bancos dos palermas, numa corrida desenfreada para tentar apanhar o 19, levei um valente soco de um senhor que, parado na fila, esticou o braço para "chamar" o autocarro.

Também já fiquei com a cabeça entalada nas portas quando me lembrei que tinha de sair naquela paragem, já depois de toda a gente ter saído.

Já me seguraram pelo peito quando caí de costas. Dei com o chapéu de chuva no parvalhão.

Já bati de boca no obliterador porque tropecei no casaco (quando era aquela moda parva dos casacos compridos).

Quase diariamente levava com o cheiro a "ciboilas" e refogado logo pela manhã.

Já levei com um par de enooooormes seios na cara que até me saltaram os óculos à conta da pressa de uma senhora roliça.

Mas o que eu gostava mesmo era de andar nos autocarros de 2 andares, como o 39 ou o 59 à hora de ponta: a malta da preparatória até se atropelava p/ir p/piso de cima. Ah, belos tempos!!!

terça-feira, fevereiro 26, 2008

Scatman John: Scatman music video

Ainda hoje não gosto desta música (deve ser por causa do bigode...ou não :P)

quinta-feira, janeiro 24, 2008

Fora do contexto do Blog

Esposo: Quem é o Luís Filipe Nazaré?
Eu: é o presidente do Grupo onde trabalho.
Esposo: É gago?
Eu: Não! Porque perguntas isso?
Esposo: Enviou-te a mesma carta 3 vezes...

quarta-feira, janeiro 16, 2008

Melhor que o Sumol

O Fruto Real, essa bela laranjada que me acompanhava à hora de almoço nos meus tempos de escola primária. A minha avó comprava sempre uma garrafita de Fruto Real na tasca da Ti Virgínia para fazer pendant com o arroz de manteiga, ovo escalfado e bife de perú. Aaaaahh



Quando não havia Fruto Real, marchava o drink de vinho morangueiro, água e açúcar!!!
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