sexta-feira, agosto 18, 2006

Cromos

Na escola primária, fiz colecção destes cromos: "Adoro-te". Até tinha uma folha quadriculada, onde listava o nr. de cromos total para ir riscando à medida que os fosse adquirindo ou trocando. Só depois de ter a colecção quase completa é que comprava a caderneta. Eram umas figurinhas bem mimosas, cromos típicos para raparigas. Ora aqui está uma piquena amostra:




Entretanto os moçoilos, com a esperteza dos 6/7 anos, perguntavam:
- Que cromos coleccionas?
- Adoro-te.
- Adoras-me? :P

E com esta me despeço. Vou de férias que também mereço! :D

quarta-feira, agosto 16, 2006

Putos ranhosos II

Escola Secundária Afonso Domingues, ano lectivo 1987-1988, 7º ano de escolaridade:

Puto ranhoso: oh Camélia, queres ver os meus olhos a deitarem fumo do cigarro?

Eu (parvalhona naif): força!! Ora faz lá! (fixando os meus olhos nos dele)

AAAAAAAAARRRRRGGHHHHH!!! (sentindo o calor doloroso da beata na minha mão)

Puto ranhoso: ahahahahahahahahahahahahahahahahhaha

Depois chamei-lhe 30 nomes, peguei na mochila e corri desalmadamente, com a mão queimada, mas desejando que ficasse só com aquele ferimento pois já tinha 4 putos ranhosos no meu encalce (ou encalço?) para me tratarem do resto da saúde :S

Safei-me até ao intervalo seguinte...quando, mais uma vez, me empurraram pela escada. Cambada de índios! Eh!

sexta-feira, agosto 11, 2006

Momento Rádio Clube Português IV

Ou o ritmo adequado para "evaporar" a mousse de chocolate do almoço :S

Just a Steel-Town girl on a saturday night
Lookin for the fight of her life
In the real time world no one sees her at all
They all say she's crazy

Lockin rythms to the beat of her heart
Changing moment into light
She has danced into the danger zone
When the dancer becomes the dance

It can cut you like a knife
If the gift becomes the fire
All the while you're stuck between
What's will and what will be

She's a maniac, maniac on the floor
And she's dancing like she never danced before
She's a maniac, maniac on the floor
And she's dancing like she never danced before

On the ice-filled line of sanity
It's a place most never see
It's a hard-won place of mystery
You can touch it but can't hold it

You work all your life for that moment in time
It can come or pass you by
It's a push of the world but there's always a chance
If the hunger stays alive

There's a cold kenetic heat
Struggling, stretching for the beat
Never stopping
With her hair against the wind


la la la la la la la la
la la la la la la la la

It can cut you like a knife
If the gift becomes the fire
All the while you're stuck between
What's will and what will be

She's a maniac, maniac at your door
And she's dancing like she never danced before
She's a maniac, maniac at your door
And she's dancing like she never danced before

Hall & Oates

segunda-feira, agosto 07, 2006

A mercearia do sr. Manuel

Antes dos grandes hipermercados, existiam (e ainda existem sob a forma de sobreviventes), as mercearias. Na minha rua havia uma mercearia, “gerida” pelo sr. Manuel, de espaço bem reduzido e muito escura, com gavetões em madeira onde armazenava o grão, e os vários tipos de feijão que comercializava ao litro.

Tinha um frigorífico para o queijo flamengo, iogurtes Bom Dia, queijo fresco, fiambre e refrigerante Fruto Real. O congelador só dava para os gelados FÁ e para a pescada. Num duns armários de porta de vidro, eram exibidos torresmos e toucinho. O papel pardo abundava em cima da bancada de mármore como abundam agora os sacos nas caixas dos supermercados.

O Sr. Manuel já tinha alguma idade. Muito careca, arrepanhava os poucos cabelos que tinha, bastante compridos, e com a ajuda da brilhantina, espalhava-os por cima da cabeça, para dar uma aparência menos calva. Eu costumava ir lá à Sexta-Feira ao final da tarde com a minha mãe, para telefonar ao meu pai a combinar o jantar. Lá íamos nós até à Baixa, fazer as compras da semana à Manutenção Militar e depois jantar ao Verde Mar (para mim era um bitoque oh faxavôr).

Os meus avós é que eram clientes mais assíduos do sr. Manuel. Bem, o destino final das compras era quase sempre o meu estômago: iogurte natural com morangos, gelados, Farinha Predilecta, queijo e Fruto Real de laranja (sim, sim, sempre me alimentei muito bem). Também gostava muito do feijão catarino cozido, com cebola picada e bastante azeite, mas isso agora não interessa nada.

O Sr. Manuel só deixou a mercearia quando ficou doente. Tinha ficado viúvo há pouco tempo e o único filho que tinha havia falecido há cerca de um ano. Deixou-se ficar na mercearia para combater a solidão. Mas a idade não perdoa e o desgosto muito menos. Adoeceu e faleceu pouco tempo depois. A mercearia deu lugar a um talho gerido pelo Nuno, um puto novo. Os meus pais fazem compras lá. Se calhar daqui a uns anos, quando tiver filhos, serão eles a frequentar o talho com os avós que tratarão de comprar os melhores bifes para os netinhos... se calhar...

terça-feira, agosto 01, 2006

Não tenho saudades nenhumas disto!

Ainda me recordo quando a série começou. Dava aos Domingos ao serão. Os meus pais só viram os primeiros episódios, depois aquilo começou a enjoar. Valia a maldade do JR. E a coitadinha da Pam Ewing. Blargh! E eu tinha de gramar com aquilo porque a RTP 2 também não dava nada de jeito. Bolas! Aqui ficam imagens...até já estão em DVD, ca maravilha, oh uoh!



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