sexta-feira, março 31, 2006

Colecções

Quem tinha a mania (ou ainda tem) de coleccionar latas e/ou calendários, faça o favor de subscrever :-P

E já que estou numa de cantar...

Quero dedicar esta música às minhas amigas de infância, Liliana e Patrícia. Éramos um trio do caraças! Então a cantar esta música. Ora aqui vai:

"Nós somos as 3 irmãzinhas, muito engraçadinhas
além da mamã! Nós só queremos brincar e ir apanhar
o sol da manhã. Nós só queremos brincar e ir apanhar
o sol da manhã!

E eu (Liliana) que sou a mais velha não tenho tempo
para brincar
Tenho a casa a limpar, a louça a lavar, não posso brincar
Tenho a casa a limpar, a louça a lavar, não posso brincar

Nós somos as 3 irmãzinhas, muito engraçadinhas
além da mamã! Nós só queremos brincar e ir apanhar
o sol da manhã. Nós só queremos brincar e ir apanhar
o sol da manhã!

E eu (Patrícia) que sou a do meio, não tenho tempo para brincar
Tenho a cópia a fazer, a lição a ler, não posso brincar
Tenho a cópia a fazer, a lição a ler, não posso brincar

Nós somos as 3 irmãzinhas, muito engraçadinhas
além da mamã! Nós só queremos brincar e ir apanhar
o sol da manhã. Nós só queremos brincar e ir apanhar
o sol da manhã!

E eu (moi) que sou a mais nova, não tenho tempo para brincar
Tenho a fralda a mudar, a chucha a chuchar, não posso brincar
Tenho a fralda a mudar, a chucha a chuchar, não posso brincar

Nós somos as 3 irmãzinhas, muito engraçadinhas
além da mamã! Nós só queremos brincar e ir apanhar
o sol da manhã. Nós só queremos brincar e ir apanhar
o sol da manhã!"

E depois vendíamos azedas a 2$50. E depois ninguém comprava. Mas quem é que diabo iria querer azedas. Oh please...

O Misha...

...e a sua namorada Natasha. Sabia a letra da música da ursinha que dava no final dos desenhos "Nataaaaashaaa! Nataaaaaasha...lah lah lah, connosco ficaraááás! Nataaaasha" e não me lembro do resto. Mas cantava isto na minha rua com as "nhasamigas".

quinta-feira, março 30, 2006

Olhó Toppo Giggio!

Além de não perder um único mini-episódio deste ratinho simpático, ainda me lembro das cadernetas de cromos! Era tão pequeninas! Tipo tabuada! E os cromos eram quase do tamanho dos selos! Suspiro...

quarta-feira, março 29, 2006

Candy Candy



1982, cinco da tarde, fim do ditado e da cópia que a professora mandou fazer e já estava eu a ver uns dos meus desenhos animados favoritos. Aaaaah, tão linda que era a Cande.

Saltar ao elástico

Bolas, hoje deitei fora uma quantidade considerável de collants. A maioria delas nem estava rota, mas tinham borboto e a menos que seja fã de collants fantasia, é que eu iria considerar calçar uns collants povoados por centenas de borbotos a pedirem que lhes crave as unhas até fazer malha ou mesmo, como eu lhes costumo chamar, uma grande buraca!

Foi neste momento que bateu novamente a saudade! É que hà 20 anos atrás, aqui a filha da minha mãe tinha reciclado as suas collants para os seus jogos do elástico. Sim, porque na altura os meus pais não me davam dinheiro para comprar elástiscos na D. Rosa da retrosaria porque aquilo era dinheiro mal gasto. E eu que até gostava daquele mais largo, tipo cinta de ceroulas porque assim não magoava as pernas. Os elásticos fininhos vincavam as pernas e às vezes apareciam aqueles putos parvos que esticavam o elástico e depois largavam-no tipo fisga e nós moçoilas, em vez de largarmos aquilo, aguardávamos com ar de machonas aquela dor lacinante nas pernas. Antes isso do que deixarem roubar a porcaria do elástico.

Na altura era impossível viver sem o jogo do "um, dois, três" (não, não estou a referir-me ao concurso do Carlos Cruz) e por isso, não havendo dinheiro p/os elásticos, atavam-se as collants umas nas outras e voilá, lá estava eu a saltar ao elástico numa forma bem mais suave, macia e acima de tudo, barata. AAAAHHH, belos jogos de collants na preparatória e ao fim de semana à tarde quando já ninguém queria jogar ao "mata" ou ao "macaquinho do chinês". Ao "lá vai alho" era uma boa hipótese, mas depois do almoço aquilo não fazia nada bem e na porcaria do jogo do "bate pé" pediam-me sempre um passoubem ou um beijo na cara. Pffff. Bem feito que hoje estão todos gordos e carecas! AH! Yep, sim, realmente tenho muitas saudades de saltar ao elástico! Até os bancos de cozinha serviam de pilares para saltar em casa, quando o tempo (ou a mãe) não permitia uma performance minha na rua. Huuummm, logo à noite vou dar uns pulinhos na cozinha p/recordar (um salto e fico logo arrumada, com os bofes de fora). A ver.

segunda-feira, março 27, 2006

A Pancada

De vez em quando ouço músicas que me transportam para outros tempos. Às vezes lembram coisas tristes, outras nem por isso...mas lembram-me sobretudo a minha adolescência, as minhas manias e as minhas paixões. E foi uma das minhas paixões, para não dizer GRANDE PANCADA, que recordei quando ouvi na rádio o "Take My Breath Away" dos desaparecidos (e apenas com este êxito) Berlin. Esta música de fazer meninos fez parte da banda sonora do filme Top Gun (como a maioria da malta sabe), filme esse que vi 20 vezes, sabia as falas de cor e fazia "pause" no vídeo cada vez que a cara do Tom Cruise ficava em grande plano. Tinha eu 12 anos nesta altura e apanhei uma pancada tão grande por um tipo da minha rua que durou até aos 19, sem que nunca tivéssemos falado. Nem um bom dia. O rapaz era 7 anos mais velho que eu e teve o azar de comprar um blusão de cabedal igualzinho ao que o Tom Cruise usava no filme e sair à rua p/passear o cão, no momento em que eu terminava de ver, pela 11ª vez, a dita fita. Fui até à varanda apanhar ar e aquilo "bateu"!! Daí a enviar-lhe poemas anónimos, anotar na agenda da Betty Boop todos os passinhos que aquele menino dava e chorar compulsivamente enquanto ouvia a bela da música, foi um tirinho. O rapaz cada vez que saía à rua olhava para a minha varanda porque decerto que eu estava lá. Claro que estava. Nunca me ligou nenhuma. Até se mostrava incomodado (claro, eu tb mostraria o mesmo, agora que penso nisso). E depois as moças da idade dele eram bem mais aprazíveis que eu. Ainda hoje eu pareço uma míuda xarila. Eh!

E pronto, depois foi só durante 7 anos, arranjar desculpas p/ir até à rua quando ele aparecia, principalmente se eu sentia que naquele dia eu estava com uma fatiota gira, tipo saia travada e a porcaria do camiseiro com chumaços. Oh please!! Nunca, nunca me ligou. Nunca! Cheguei a dar explicações ao irmão dele. Entrava em extâse cada vez que ele entrava no quarto p/ir buscar qualquer coisa. Trocava-me toda. Tentei esquecê-lo com paixões paralelas que também não deram "frutos". Agora quando penso na música, quando penso na forma como eu olhava p/ele nos bailaricos lá da rua desejando que me convidasse p/dançar, só penso: oxalá não tenhas uma filha assim!!! Deus te livre!

É tão bom recordar...e quando eu começava a elevar o tom de voz cada vez que ele estava próximo? Oh por favor...bem, quem nunca teve pancadas destas que atire a primeira pedra ;)
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