Finalmente encontrei a música que me fazia chorar baba e ranho e tremelicar de pavor, de cada vez que o meu pai se lembrava de ouvir isto na sua Pioneer (era muito vaidoso com a dita aparelhagem). Pensem o que quiserem, mas eu tinha medo, muito medo. Passados 26 anos, esta música ainda me arrepia, mas pronto, já não choro :S
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4 comentários:
Camélia.
Concordo com suas palavras. Esse disco tem uma sensibilidade ímpar.
Do começo ao fim é muito bom.
Abraço.
Edney.
É, a vida é mesmo engraçada. Eu sou um "moleque" da geração 1968, fui criado pelos meus avós e cresci ouvindo Franck Pourcel, Burt Bacharach, Ennio Morricone, Nat King Cole, Mancini, Paul Mauriat, Abba e por aí vai. Daí, encorpei, tomei conta do três-em-um Sharp de meu avô (que era igualmente ciumento do mesmo), e então Led Zeppelin, Allman Bros., Beatles, Stones, Clash, XTC, Plimsouls, Damned, Police, Jobim, Walter Wanderley, Sérgio Mendes, Chico, Donato, João Gilberto, Gil, Cartola, Paulinho da Viola, Joe Pass, Miles, Bill Evans, Brubeck passaram a comandar e a nortear o meu gosto musical... Mas após tantos anos, eu tenho de dizer: poucas coisas me emocionam tanto quanto essa música, com o ronco do avião na intro e o ataque de cordas logo em seguida... Só espero que daqui a pouco eu não esteja ouvindo Abba, huahuahua....
Também sou da geração 68, e como todo ser humano que tem passado, e nele, algo de bom pra se lembrar, sou um saudosista em certos momentos!
Não só Purcel, mas muitas orquestras e crooners, me emocionam até hoje! Nada como música de bom gosto, que sempre teve, mas hoje em dia é mais difícil de encontrar!
Saudades!!!!!!
Bom, o "Concorde" marca mesmo. Obrigada pelos comentários. Sou de 75, mas acompanhei e muito os gostos musicais dos meus pais. Ouvia-se sempre música lá em casa, desde Frank Pourcel até aos Kiss, passando por Ellis Regina...a variedade era imensa :D
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