És irreverente
E irreverentemente te admiro
Não te amo, mas suspiro
Ao ver-te caminhar graciosamente
Queres saber quem sou
E porque te prefiro?
Questiona toda a gente!
Tinha 17 anos quando escrevi este poema, na altura anónimo, para entregar a um colega da minha turma por quem eu suspirava até que as narinas ficassem coladas ao septo nasal. Durante anos e anos escrevi poemas e pequenas histórias. Todas com destino a paixonetas, pancadas e amores platónicos. Todas. Relativamente a este poema, e como estava a acabar o 12º ano, optei por contar ao destinatário do dito, que tinha sido eu a autora. Não tinha nada a perder (pensava eu). Nunca mais iria vê-lo. A resposta dele perante a minha revelação:
- Ah, foste tu? Bem, que me caia já um c***ão se não foi o poema mais giro que recebi.
Depois desta afirmação (um c***ão?! um c***ão?!), perdi a vontade de escrever. Lisboa perdeu mais um trovador(a), cof cof...é que uma afirmação destas tira a "pica" toda a uma moçoila, carambas! Eh!
quinta-feira, maio 18, 2006
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
14 comentários:
Tu és a única pessoa que conheço que consegue incluir as palavras "septo nasal" verdadeiramente contextualizadas num post.
Obrigada.
(E c***ão também, mas essa já consegues incluir em qualquer frase diária, não é...? Er... Fui.)
AI! E o poema é lindo! É LINDO!
Passei por aqui para te desejar um excelente fim-de-semana!:)
Mas o que é isto? Só por causa de um c***ão é que se vai perder semelhante trovadora? Faz favor de insistir de mostrar os poemas a quem os mereça. :) Porque muito bem questiono eu: esse colega de turma, caminhava mesmo assim tão graciosamente? Huuumm. E depois dizia-te coisas como c***ão. Pois.
;) Realmente, toda a gente tinha razão em querer saber porque é que o preferias. Já te passou? :) :) :)
Obrigada Alice! :D
Folha: loooooooooooool, olha que ele era mesmo giro! Alto, morenaço e com um sorriso que faz derreter um iceberg, mulher! Acho que a resposta que me deu devia ter sido pelo facto de todo ele ser extremamente descontraído, género "tá-se bem". ;)
Mas já me passou. Em relação a ele, claro. A minha preferência continua nos altos e morenaços (e.g. o meu maridocas, eh eh eh).
ahahahahah que reacção monumental! Olha que depois de lhe cair um c***ão o andar deve ter ficado bem menos gracioso!
O poema é lindo! Deixa lá a queda de c***ões e continua a trovar!
(pronto, é melhor calar-me!... vou ali lavar a boca com sabão e já volto)
LOOOOOOOOOOOOOL, pronto, lá fiquei eu feita parva a rir para o monitor. :DDDDD
Mipo, eu faço-te vénias, melher! Até me dói a barriga de tanto rir...
Bem, assim como assim, vou procurar o meu diário na arrecadação para transcrever mais uns poemas que escrevia na altura para os descolhoados deste país (ups, escrevi descolhoados...eh, outra vez :S)
Eu confesso que também gosto daqueles que tu fazes de improviso, por norma acabados em "ão" e em "alho"...
O destinatário desse poema bem lindo tinha a sensibilidade de um elefante a dançar ballet!:)
Eh eh eh eh, acho que não podias ter definido melhor o "sujeito" em causa. Mas olha que ele, de collants, devia ficar interessante ;)
Olá é a geisa. Lindo Poema , viu?
Olha sem a sua permissão, eu linkei vc lá no meu blog. Posso ou não ? De uma passadinha lá veja as novidades e deixe , claro , o seu recado.Beijos . AH! Eu sou de libra também.
Fique com Deus, e uma boa semana. Beijos. http://patchworksfashion.blogspot.com/
LOL tu és a minha cura matinal para a depressão hoje!
Enviar um comentário